No final o que resta é o amor

Passados oito anos, a maioria das pessoas sequer se lembra que no dia 5/09 do já aparentemente tão longínquo 2009 você nos deixou para se transformar em uma estrela brilhante. Aqueles que se recordam da data talvez simplesmente prefiram não falar sobre você, sobre nós. A sensação é de uma dor cada vez mais solitária, cada vez mais minha no sentido mais pleno e egoista do que parece ser e é.

Por hoje, só precisava colocar algumas lágrimas para fora e te contar que sinto saudades do pouco que pude estar ao seu lado. Fiz então uma foto dos seus irmãos – ironicamente hoje é Dia dos Irmãos – enquanto pensava que você, de certa forma, também está ao lado deles nesses momentos de união. Bebé já entende que você existe, mesmo que em outro plano, e fala sobre você com a naturalidade e a sabedoria do auge dos seus 6 anos. Gu ainda não entende muito bem o papo, mas presta atenção para tentar decifrar o mistério dessas conversas entre mãe e filha. Juntos eles me fazem perceber que a nossa jornada sem você é também feita de doçura. É o amor que ficou como herança da nossa história e que, afinal, está sempre aqui, pulsante e me fazendo forte para sorrir e seguir em frente.

Te amo, corujinha! Voe alto, voe sempre!

 

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