Nove anos. Mais um aniversário sem festa, sem ligações, sem bolo, sem vela. E com o passar do tempo, essa data foi ganhando novos significados. Continua sendo o dia em a Carol nasceu, mas todos têm tanto a fazer que nem mesmo a nossa família parece se lembrar da data – ou ao menos fingem que ela não existe. O dia 1o de Setembro aos poucos e cada vez mais vai se tornando sinônimo da solidão dessa dor que está trancada dentro de mim.
Não sei que tipo de mãe eu teria sido para a nossa corujinha e seus irmãos se os rumos da nossa história tivessem sido diferentes, mas a verdade é que só por um dia quero meu dar ao direito de chorar por não poder ver a Cacá soprar as velhinhas hoje. Fica a saudade do que não foi e nem será. Ficam as lágrimas choradas em um canto qualquer, sem que ninguém as note. Feliz aniversário, minha estrela!
29/10/2018 às 5:35 pm |
Recentemente passei pelo mesmo tipo de perda de vcs…
Procurando por alento encontrei o blog de vcs e me fez perceber que a vida continua, a dor não desaparece, mas a vida continua…