Como se fosse um dia de festa

Nove anos. Mais um aniversário sem festa, sem ligações, sem bolo, sem vela. E com o passar do tempo, essa data foi ganhando novos significados. Continua sendo o dia em a Carol nasceu, mas todos têm tanto a fazer que nem mesmo a nossa família parece se lembrar da data – ou ao menos fingem que ela não existe. O dia 1o de Setembro aos poucos e cada vez mais vai se tornando sinônimo da solidão dessa dor que está trancada dentro de mim.

Não sei que tipo de mãe eu teria sido para a nossa corujinha e seus irmãos se os rumos da nossa história tivessem sido diferentes, mas a verdade é que só por um dia quero meu dar ao direito de chorar por não poder  ver a Cacá soprar as velhinhas hoje. Fica a saudade do que não foi e nem será. Ficam as lágrimas choradas em um canto qualquer, sem que ninguém as note. Feliz aniversário, minha estrela!

 

Uma resposta to “Como se fosse um dia de festa”

  1. Anna Says:

    Recentemente passei pelo mesmo tipo de perda de vcs…
    Procurando por alento encontrei o blog de vcs e me fez perceber que a vida continua, a dor não desaparece, mas a vida continua…

Deixe um comentário