5 anos depois, 5 longos anos sem você

Mais um 5 de setembro… O tempo passou, as lembranças foram ficando mais borradas e a dor não é mais tão latente. Ainda assim o luto e a saudade estão sempre presentes, mas acho que faz sentido afirmar que  nós tornamos melhores pessoas, melhores amigos, melhores pais quando decidimos que era preciso sorrir apesar das feridas que permanecem abertas nos nossos corações.

Este 5 de setembro, de certa forma, está sendo diferente dos outros que já vivemos desde que perdemos a Carol. O Gustavo nos levou de volta a uma UTI Neonatal, nos forçou a reviver a angústia e a espernça que só quem já passou por experiênuia semelhante é capaz de entender. O irmão da nossa corujinha parece ter chegado com a missão de nos fazer repensar conceitos e preconceitos, nos colocar frente a frente com nossos temores. Não posso comparar as histórias e nem os desfechos delas neste momento, deixo essa reflexão  para um post futuro. Ouso admitir que hoje sinto uma paz interior que ainda não havia encontrado nos anos anteriores.

Pode até soar egoísta, mas ainda assim nada apaga a tristeza diária de não te ter fisicamente ao nosso lado, corujinha.

 

Os nossos cinco anos

Há cinco anos entendi o real significado da palavra amor. Não há como descrever a emoção de segurar nos braços e sentir o calor de um filho. Apesar do pouco tempo que tivemos a chance de ter a Carol fisicamente conosco, eu só posso repetir hoje e sempre que sou grata por tudo o que aprendi e continuo aprendendo com a nossa corujinha.